Buda, O Espírito Universal – “A Religião do Samurai” (1913) de Kaiten Nukariya

O livro “A Religião do Samurai” – Um Estudo da Filosofia e Disciplina Zen na China e no Japão de 1913 por Kaiten Nukariya, foca-se no Budismo do Norte (Mahayana) e no Zen-budismo em particular. Este pequeno livro contém uma riqueza de detalhes, bem como explicações muito lúcidas de conceitos Zen budistas aparentemente indescritíveis. Nesse post, traduzimos o capítulo IV, “Buda, O Espírito Universal”. Continuar lendo “Buda, O Espírito Universal – “A Religião do Samurai” (1913) de Kaiten Nukariya”

7 Princípios Zen e Como Aplicá-los à Vida Moderna

“Antes da iluminação, corte madeira, carregue água. Depois da iluminação, corte madeira, carregue água. ” ~ Provérbio Zen

Em nossa visão de mundo ocidental, temos a tendência de sempre buscar um resultado final. Somos ensinados a trabalhar para um fim que justifique os meios. Estamos frequentemente condicionados a colocar o carro em busca da iluminação e a sua necessidade de alcançá-la na frente dos bois que nos levarão até lá, como se “houvesse” algum estado elevado ou exaltado “acima de tudo”. O zen ensina o oposto disso.

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A Arte de Perder o Controle: O Poder da Experiência de Êxtase

“Só sei que nada sei” ~  Sócrates

Algumas pessoas podem pensar que perder o controle em uma experiência extática é o oposto de ser racional. Mas se considerarmos o fato de que nem sequer sabemos o que é a consciência, ou por que sonhamos, ou o que acontece depois de morrermos, ou até mesmo o que significa ser racional, podemos nos sentir tão humilhados por “não saber” , mas assumir que não se sabe é o que nos liberta.  Continuar lendo “A Arte de Perder o Controle: O Poder da Experiência de Êxtase”

Símbolos: O Círculo – “O Homem e Seus Símbolos” (1964)

Vamos falar sobre um dos símbolos mais antigos e sempre presentes, o círculo.

A Dra. Marie Louise Von Fraz explicou o círculo (ou esfera) como um símbolo do self: ele expressa a totalidade da psique em todos os seus aspectos, incluindo o relacionamento entre os homens e a natureza. Não importa se o símbolo do círculo está presente na adoração primitiva do sol ou na religião moderna, em mitos ou em sonhos, nas mandalas desenhadas pelos monges do Tibete, nos planejamentos das cidades ou nos conceitos de esfera dos primeiros astrônomos, ele indica sempre o mais importante aspecto da vida – sua extrema e integral totalização.  Continuar lendo “Símbolos: O Círculo – “O Homem e Seus Símbolos” (1964)”