‘Como acima, assim abaixo’: o que outras dimensões realmente significam?

Eu sei que os leitores do Grande Jardim geralmente são abertos à expansão da consciência e que possuem a curiosidade com apurado senso de investigação. Portanto, neste artigo vamos falar sobre as “outras” ou “superiores” dimensões sob as concepções do reino da ciência baseada no Observador e da ciência objetiva, levando em consideração também noções da física quântica.

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Palestrantes como Bernardo Kastrup discutiram em seu livro, “Why Materialism is Baloney” (tradução livre: “Porque o Materialismo é Bobagem”) e Menas Kafatos e Jay Kumar apresentaram conceitos convincentes para expandir os estudos sobre as dimensões. Para começar, o Dr. Kafatos comparou os aspectos essenciais de uma nova ciência baseada no observador com a nossa ciência atual, a ciência objetiva.

Vale lembrar que inúmeras religiões e sistemas de crenças também creem em outras dimensões da existência, inclusive aqui no Jardim tem estudos interessantíssimos sobre, como: Axis Mundi: O Grande Eixo entre as Dimensões. Esse conceito de outras dimensões ou dimensões superiores não é novo e inclusive é a base da Kabalah Judaica e tantas outras religiões como o Espiritismo e a Umbanda. Mas para além, como a ciência objetiva percebe e trata as “outras dimensões” e tantos outros temas? Montamos uma tabela comparativa entre a visão da ciência baseada no observador e a ciência objetiva com base nos estudos do Dr. Kumar e Dr. Kofatos, que segue:

Interessante observar essas noções quando colocados em paralelos, não é mesmo? Aqui também exemplificamos o que o Dr. Kumar demostra ser a fatia limitada das energias observáveis ​​e mensuráveis ​​que nossos sentidos e nossos instrumentos científicos fornecem:

O diagrama acima demonstra o espectrum total das ondas eletromagnéticas. A escala inicial se dá em objetos representativos que equivalem a escala do comprimento da onda. A opacidade atmosférica determina quais radiações impactam a superfície da Terra.

Então, como esquematizado no quadro acima podemos perceber que existem diversas dimensões e compreendemos também que as diferentes dimensões existem aqui na Terra, evolvem a Terra e estão para além dela, no Universo. Assim como a nossa dimensão da realidade é diferente quando comparada à dimensão de realidade da formiga, assim se dá entre as dimensões. Elas são inúmeras – porém tanto nós quanto as formigas somos atravessados por todas elas, estando nós conscientes disso ou não.

Outro cientista proeminente, Dr. Robert Lanza, propôs a teoria do biocentrismo para começar a explicar as limitações de nossa visão da realidade e expandi-la além de nossa estreita capacidade sensorial. Ao reconhecer essas tendências, somos levados à visão de que a própria consciência está e é tudo, por tanto, a consciência é central e necessária para qualquer perspectiva, científica real e viável, e geralmente isso leva à discussão de outras dimensões.

Escritores de ficção científica que desejam fazer viagens no tempo muitas vezes falam do Tempo como uma “quarta dimensão” e, claro, a teoria da relatividade de Einstein abordou a noção de “Espaço-Tempo” como uma função de uma curvatura em todo o espaço, e experimentos científicos confirmaram muitas das suas teorias.

(Vale a pena notar que a lendária série Twilight Zone se referia a uma quarta dimensão do “Tempo”. Eu adorava essa série quando criança rsrs)

Mas ao olharmos para o espaço, o que significaria outra dimensão? E podemos começar a conceituá-la de alguma forma significativa? A metáfora e analogia são aliadas na abordagem comum e no filme Flatland os  animadores fizeram um excelente paralelo que demonstra como nossa terceira dimensão (o eixo X em 3D) pode afetar os habitantes de um mundo limitado a apenas duas dimensões. Inclusive, esse filme está disponível na nossa sessão Documentários. Recomendadíssimo!

Já um místico e filósofo que é pouco conhecido e amplamente ignorado pela ciência dominante foi GI Gurdjieff. Muitos dos ensinamentos de Gurdjieff eram enigmáticos, mas ele aludia à capacidade de se conectar energicamente com inteligências superiores em outras dimensões, mudando alquimicamente o próprio ser – de modo a ser capaz de receber tais influências.

O que me fascinou na abordagem de Gurdjieff foi sua ressonância com ideias herméticas de níveis Cósmicos – o conceito de “Como acima, assim abaixo” – para começar, já descreve como a realidade se dá. Tudo que está dentro, está fora, assim como tudo que está acima, está abaixo. Então, podemos concluir que assim como aqui existe essa dimensão de experiência, acima também. Essa frase elucida e explica a possível existência de mundos infinitos – e aborda, por exemplo, a experiência inexplicável de olhar para as estrelas e não encontrar “fora” e de meditar o suficiente e não encontrar o limiar do “dentro”.

Isso me levou à descoberta da Teoria da Influência Celestial de Rodney Collin (link para download do PDF), que tenta fornecer mais detalhes de como a cosmologia de Gurdjieff pode se desdobrar. Collin foi aluno direto de PD Ouspensky, aluno de Gurdjieff, mas cujo clássico Em Busca do Milagroso é uma narrativa fiel de seu trabalho com o próprio Gurdjieff.

O trabalho de Collin também começa a colocar a própria humanidade na posição de ser capaz de discernir essas relações a partir de sua posição “mediana” e seu potencial para evoluir tanto intelectual quanto espiritualmente. Isso ressoa com o trabalho de Schwaller de Lubicz, um arqueólogo que sustentou que o Templo de Luxor era na verdade um modelo da fisionomia humana do humano supremo (Faraó) como o modelo para o desenvolvimento humano dentro da ciência sagrada do antigo Egito .

Em muitas eras e estudos, o corpo humano é considerado como o mais universal de todos os símbolos. Leia aqui: Simbologias no Corpo Humano – “Os Ensinamentos Secretos de todas as Eras” (1928)

Mas vamos ler agora um trecho que descreve brevemente a hierarquia da cosmologia de Collin:

Visto de outro ponto de vista, este “meio” é composto pelas seções dos mundos superiores. Já comparamos nosso Sistema Solar dentro de uma seção da Via Láctea com uma célula dentro de uma seção do corpo humano. A célula para a seção humana, e nosso Sol para a Via Láctea, são como pontos para planos. Assim, podemos dizer, como lei, que o meio no qual qualquer mundo vive, se move e tem seu ser para ele como um plano está para um ponto. A seção transversal do corpo humano é o plano no qual a célula se move; a superfície da Terra é o plano da Natureza em que o homem se move; a eclíptica do Sistema Solar é o plano em que a Terra se move; e o disco da Via Láctea é o plano no qual o Sol se move.

Teoria da Influência Celestial, pág. 32

Outra citação interessante:

“’Eternidade”, como usado neste livro, não se refere a uma extensão infinita de tempo, pois todo tempo é finito e limitado por “vidas”. Significa, como supunham os teólogos medievais, uma dimensão “fora do tempo”, formada pela repetição do próprio tempo. (página 36)

A Influência Celestial, nota de rodapé em pág. 36

O ponto saliente aqui que novamente ressoa com outros ensinamentos místicos é que nosso sistema solar tem seu próprio “ano” girando em torno do sistema estelar binário Sirius – entre nosso próprio ano solar e a revolução do sistema Sirius em torno da Via Láctea.

É claro que recentemente os astrônomos descobriram bilhões de novas galáxias e até encontraram aglomerados galácticos que parecem se mover em outros padrões revolucionários. Da perspectiva de Collin, no entanto, nossa capacidade de medir esses movimentos é análoga a uma célula do corpo humano ser capaz de discernir, potencialmente, a revolução da Terra em torno do Sol – é de uma escala incomensuravelmente maior, mas a relação (como acima então abaixo) pode ser aplicada.

E em cada nível, o cosmos superior seria acessível apenas da perspectiva de um “ponto”; que é da mais estreita das frequências, mas ainda com potencial para receber informações – se o receptor (humano ou instrumento) estiver sintonizado corretamente.

Como penetrar nesse tipo de ensino e potencialmente contatar e descrever mundos de outras escalas? E existem seres no cosmos com tal habilidade – seja física ou etérea?

Estas são as questões a serem seriamente abordadas por qualquer ciência que não tome como certa a objetividade da investigação humana. Leia também: As Teorias e os Estudos dos Mundos Paralelos

A existência de outros mundos, civilizações e dimensões sempre foi algo que aguçou a curiosidade humana e uma prova disso é o maravilhoso filme clássico de ficção científica que começou a arranhar a superfície dessa investigação no cinema, “O Incrível Homem que Encolheu”, de 1957, que contou com os lendários efeitos especiais de Ray Harryhousen. Separamos o finalzinho para você ver, se quiser, é só clicar aqui. Assistimos a estória de um homem que de alguma forma entrou no mundo “nano” e tem que lutar com criaturas que agora são muito maiores, como uma aranha e um gato, e que finalmente encolhe para onde pode experimentar o mundo como ele é. Esse homem então se percebe como Um com o Todo ao experienciar diferentes dimensões da realidade.

A nossa existência é um mistério que vem sendo desvelado ao longo das eras através da experiência humana e os campos de conhecimento, mas ainda há muito muito que não sabemos. Tantas outras questões que suponhamos. Pra mim, está muito claro a existência de diferentes dimensões e outros seres etéreos, tanto no Universo quanto aqui, na própria Terra, entre os reinos vegetal, elemental, animal, e porque não, espiritual e astral. Ahh, como sou feliz de estar aqui nesse planeta, vivendo e aprendendo.

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Tradução e adaptação por YanRam para O Grande Jardim.

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Paciência: A Ciência da Paz

“Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha.” ~ Confúcio

O Universo existe há aproximadamente 5 bilhões de anos e há 4,5 bilhões de anos deu luz à esse grande jardim, a Terra. Os primeiros registros históricos de nós, seres humanos caminhando nesse jardim se dá em 2,5 milhões de anos. É isso mesmo o que você leu, estamos aqui aprendendo e nos desenvolvendo há DOIS E MEIO MILHÕES DE ANOS!! Quando paro para refletir sobre isso, esse nosso momento contemporâneo se parece mais como um arco no tempo, dentre muitos arcos. Caminhamos uma longa jornada até aqui, não é mesmo? Começamos nas cavernas, desenvolvendo os sentidos, como a linguagem e fomos nos aprimorando em grupos, culturas. Descobrimos como manipular o fogo, a terra, o ar, a água. Expandimos nossa consciência e obtivemos a noção de Deus. Criamos leis, governos e religiões e hoje vivemos a globalização. Uma era digital em que podemos obter conhecimento sobre muitos assuntos e nos conectar com pessoas ao redor do mundo.

Com toda a evolução e mudanças desenvolvidas nos diferentes arcos dos milênios que atravessamos até aqui, nossa percepção de tempo mudou muito. Antes levava dias e até meses para chegar ao nosso destino final em uma viagem de média distância. Hoje, em poucas horas chegamos. Você se lembra que antes para mandar uma mensagem pra alguém só era possível por carta e que você teria que esperar semanas e até meses para obter uma resposta? Você se lembra que antes do desenvolvimento da ciência e medicina moderna, muitos de nós padecia por gripe ou por não ser possível receber uma cirurgia? Pois é, muito mudou desde nossos primeiros dias aqui na Terra. Mas é claro que com os avanços também enfrentamos dificuldades, e então, novos problemas surgem afim de continuarmos melhorando e evoluindo.

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Temos vivido grandes avanços tecnológicos e muito da nossa percepção de tempo tem sido modificada através das novas tecnologias, como o uso de smatphones. Inclusive, passamos a nos sentir cada vez mais ansiosos com a quantidade e velocidade das informação que recebemos. Temos nos tornado distraídos e com pouca capacidade de concentração. Pesquisas científicas recentes já demonstram dados alarmantes de como o uso das redes sociais influencia negativamente na nossa cognição, como já discutimos em outro artigo super relevante aqui. Outro ponto a ser considerado do nosso tempo histórico é o sistema Capitalista e seu formato atual, que pra mim, é totalmente irracional. Já falamos disso no artigo A ansiedade e a depressão como consequência do Capitalismo Irracional. Então, realmente ainda temos MUITO o que trabalhar como humanidade, isso é inegável e compreender isso, é uma das chaves para manter a chama do nosso coração acesa, caminhando ativos e vibrantes em nossas missões.

“Eu sou o templo do tempo. O tempo acontece em mim.

No meu rosto, na minha pele” ~ Flaira Ferro

Mas já que pudemos ver em larga escala tudo que caminhamos até aqui como humanidade e compreendemos que a mudança é uma constante, te convido agora à olhar para você e a sua história, o quanto você já caminhou até aqui? Tudo que você desenvolveu e aprendeu através dos erros e acertos da dualidade da vida aqui na Terra. Olhe para além das suas tristezas e culpas. Observe você e a sua história com amor nesse momento. É impressionante, não é mesmo? No seu arco de tempo dentre os milhares de arcos nessa contínua espiral milenar da vida. Olhe para além do futuro, esteja aqui agora, respira. Sente o seu corpo! Esteja aqui comigo. Estamos explorando juntos a nossa noção, percepção, ciência do tempo e a sua relação com a virtude da PACIÊNCIA.

Adote o ritmo da natureza. O segredo dela é a paciência”. ~ Ralph Waldo Emerson

Gira o mundo, continua girando e sempre vai girar…

A vida na Terra é regida através dos ciclos da natureza e nós estamos profundamente conectados à esses ciclos e quanto mais observamos o fluxo natural do tempo e do nosso desenvolvimento pessoal e coletivo, somos capazes de perceber as nuances e os diferentes momentos que vivemos. Tal como por exemplo, as estações: o novo sempre nasce na primavera, amadurece no verão, têm seu declínio no outono e permite à morte-renascimento no inverno. Mas compreendemos também que com o aquecimento global, as estações não vêm se manifestando de forma tão precisa e distintas entre si, principalmente dependendo da região no planeta que você está, mas as características primordiais de cada estação se fazem presentes e nos convidam na dança no tempo à integração. Integrar significa unir – sem excluir – aquilo que somos, que fomos e que ainda viremos à ser com a compreensão de que nossa essência Eu Sou já é e já está em perfeita harmonia com o Todo. Mas o que frequentemente acontece é nos sentirmos separados da Vida, dos ciclos da natureza e dos nossos próprios ciclos. Frequentemente, isso pode nos gerar uma sensação de solidão ou de que falta algo, o que por sua vez, pode gerar um falso sentimento de desamparo e uma pressa avassaladora de resolver todos os seus problemas e os problemas da humanidade. Mas não é bem assim que a dança do tempo é ritmada…

O CULTIVO DA PACIÊNCIA

Assim como uma semente leva tempo para germinar, criar raízes, formar um caule, dar folhas, flores e frutos assim também é nossa vida e nossos processos de cura. Se tentamos apressar as etapas, podemos acabar por não colher os frutos desse plantio. Pois é justamente nos intervalos entre as etapas que a sabedoria conta os seus segredos àqueles que tem a paciência de esperar para ouvir.

Por quê a pressa? Já que o chamado despertar acontece à todo momento. Se apresenta em variadas formas e sentimentos. À cada despertar, à cada novo insight e compreensão, um novo mistério nasce. Cada vez isso têm me aparecido como uma das grandes belezas de estar aqui na Terra. Mas no dia-a-dia, na arena do cotidiano, como é que isso nos toca e sensibiliza? Será que não nos restringimos ao ritmo acelerado da nossa rotina hiper conectada e hiper ativa? Talvez seja isso também que gere a irritabilidade, que pode ser visto como um nível de sensibilidade e ansiedade tão forte que tudo é capaz de nos irritar e nos tirar do nosso eixo, o que com o passar do tempo pode inclusive gerar doenças psicossomáticas, como alergias, gastrite e tantos outros problemas interpessoais. Mas será que quando estamos conversando com uma pessoa ou estamos em alguma situação, somos capazes de frear a pressa dos nossos pensamentos e desejos? Será que realmente conseguimos estar presentes nas situações corriqueiras do cotidiano? Será que conseguimos ser pacientes com nós mesmos e com a vida?

Essas são indagações que há muito venho me fazendo, desde que iniciei meus estudos espirituais e muitos desses, compartilhados com vocês aqui no Grande Jardim, eu nunca encontrei nada mais eficiente do que a Presença, esta sendo como o terreno fértil e fundamental para o cultivo da paciência e de toda e qualquer outra virtude. A paciência fala de saber aguardar em paz. É sobre perseverar mesmo em meio à incertezas. Para cultivar a paciência, temos a meditação como uma forte aliada, pois tem o potencial de nos colocar ali, presentes, observantes. Assim como a meditação, há outras práticas que você pode utilizar como chaves no desenvolvimento da presença e da paciência, tais como práticas corporais como esportes, caminhada, dança, massagem, yoga. Como também trabalhar o seu foco e sentidos ao comer, ao falar, ao sentir um cheiro, ao ouvir o outro, a ouvir os pássaros cantar. Enfim, as possibilidades de cultivo são infinitas, basta você se tornar consciente que existe um ritmo natural e se conectar com o agora e, principalmente, com a consciência serena de que tudo flui em um ritmo próprio. Até através da sua respiração, você pode cultivar a sua presença, e por consequência, a paciência de dançar com o ritmo do tempo. Aplique essa noção também à você, aos seus projetos e sonhos, apreciando cada passo, cada momento. Faça isso e observe lindas transformações acontecendo em você e na sua vida. Caminhe sem pressa de chegar, pois a felicidade já é o caminho.

Quando nos fazemos presentes, deixamos de lado nossas falsas urgências e nos tornamos capazes de desfrutar o agora. É ir além do nosso acompanhamento mental das situações e das repostas automáticas que estamos condicionados a dar. É cultivar o agir ao invés do reagir. É se abrir para sentir a vida que te rodeia, a vida que pulsa dentro de você e em todos os seres. É estar consciente em suas relações com as pessoas e com o mundo. É reconhecer que tudo têm o seu tempo e quando somos capazes de observar, somos também capazes de captar as orientações e ensinamentos que a vida vêm compartilhar. Cultivando a paciência, podemos ir para além de nossa ansiedade e viver uma experiência mais profunda como seres humanos aqui na Terra, conscientes que haverão dias luminosos e sombrios na nossa jornada, o tempo algumas vezes pode fechar, mas o Sol está aqui, brilhando para além das nuvens. Brilhando para além da mente. Radiando e nutrindo o nosso coração, orientando nossas ações, plantios e colheitas.

A ciência da paz, essa virtude maravilhosa que acima de tudo, nos ensina a humildade de viver e aprender nesse maravilhoso planeta também nos convida à apreciar tudo que já está aqui agora e toda nossa jornada! Contemplar e agradecer. Observar o que precisa ainda ser melhorado, arregaçar as mangas e trabalhar em conjunto com o fluxo natural em prol disso.

Sou grata muito grata por estar aqui. Grata à cada um de vocês que leem, comentam e compartilham as sementes desse blog. Nos amo! Vamos juntos ❤

Artigo por YanRam com muito amor para O Grande Jardim.

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