“O Portão de Ouro do Sol” – Arquitetura, Misticismo e Mitos (1892)

Hoje iniciamos a tradução de um incrível livro de 1892 que descreve o simbolismo do mundo real da arquitetura fazendo um paralelo usando a arquitetura para descrever a ficção, o mito e o folclore. “Arquitetura, Misticismo e Mitos” foi escrito por William Lethaby, que acredita que a arquitetura é um reflexo do macrocosmo. Ele especula que muitos dos detalhes aparentemente apenas ornamentais de edifícios clássicos na verdade são representações de aspectos da terra, do mar e do céu. Este é um daqueles livros como o Golden Bough ou a Deusa Branca (embora mais curto e com uma leitura menos desafiadora) que irá transportá-lo para o lado mito hipotético da realidade.

Vamos começar pelo capítulo VIII,  “The Golden Gate Of The Sun”. Continuar lendo ““O Portão de Ouro do Sol” – Arquitetura, Misticismo e Mitos (1892)”

Mulheres no Honganji

 

“Qual o papel das mulheres dentro do Templo Honganji? Apesar da aparente limitação de ser mãe, esposa ou filha de monge, a mulher detêm um importante e imprescindível papel dentro do Budismo. O príncipe Sidarta, logo após seu nascimento, perdeu sua mãe, que faleceu ao dar à luz aquele que posteriormente veio a ser chamado de O Buda. O príncipe foi criado por sua tia, Mahaprajapati, a primeira monja na longa história da trajetória do Budismo. Ela foi ordenada pelo próprio Buda que a princípio era contrário à idéia da Ordenação de mulheres, querendo poupá-las de uma vida difícil de mendicância, restrições, preceitos rígidos e peregrinações. Até que seu discípulo Ananda intercedeu por elas e o Buda concordou em ordenar sua tia e mais 500 mulheres que a acompanhavam em seu intento. Continuar lendo “Mulheres no Honganji”