Todos os seis reinos possíveis devem ser entendidos como metafóricos, todos servem como metáforas para a vida presente que temos – a única possível para a existência de uma psique individual –, sem nos referir a uma reencarnação futura ou passada, mas de que já vivemos todas as vidas aqui, agora, e colhemos os frutos imediatamente aqui e agora, de nossa paz ou agonia interior. Assim é que dispomos a nossa psique no mundo, considerando todas as variáveis internas e externas a que estamos sujeitos. Para podermos compreender os seis mundos é necessário “vê-los” como mundos não visíveis existindo simultaneamente.
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