“O Portão de Ouro do Sol” – Arquitetura, Misticismo e Mitos (1892)

Hoje iniciamos a tradução de um incrível livro de 1892 que descreve o simbolismo do mundo real da arquitetura fazendo um paralelo usando a arquitetura para descrever a ficção, o mito e o folclore. “Arquitetura, Misticismo e Mitos” foi escrito por William Lethaby, que acredita que a arquitetura é um reflexo do macrocosmo. Ele especula que muitos dos detalhes aparentemente apenas ornamentais de edifícios clássicos na verdade são representações de aspectos da terra, do mar e do céu. Este é um daqueles livros como o Golden Bough ou a Deusa Branca (embora mais curto e com uma leitura menos desafiadora) que irá transportá-lo para o lado mito hipotético da realidade.

Vamos começar pelo capítulo VIII,  “The Golden Gate Of The Sun”. Continuar lendo ““O Portão de Ouro do Sol” – Arquitetura, Misticismo e Mitos (1892)”

Símbolos: A Triquetra

Hoje falaremos sobre um dos mais antigos e belíssimos símbolos da antiga cultura celta/druida e seus significados, vem!

Os Círculos da Existência, que também leva o nome de Triquetra é um símbolo muito antigo. A palavra “Triquetra” é uma palavra originária do Latim que é traduzida para o português como “Três Encurralado”. Para os antigos celtas, ela representa um significado especial. O símbolo já foi visto cravado em pedras em diferentes regiões do Norte Ocidental da Europa e também é visto no Livro de Kells, que registra seu significado na história e lenda ancestral desse povo.  Continuar lendo “Símbolos: A Triquetra”

As Funções dos Mitos por Joseph Campbell

“Não seria demais dizer que o mito é a abertura secreta através do qual as energias inesgotáveis do cosmos despeja-se em manifestações culturais humanas.”  ~ Joseph Campbell

Em nossa natureza mais básica, somos criaturas sociais que amam contar estórias. Mitos são estórias que podem ou não ser verdade, designadas a serem encaradas com uma profunda consideração ao invés de creditadas. Mitos são o caminho da compreensão humana, e criar mitos é o caminho para a auto-expansão humana. Mitos ajudam a compreender a realidade. Eles são os sonhos do universo, vão além da ciência e religião, nos levando à experiência mágica no coração de todas as coisas. Continuar lendo “As Funções dos Mitos por Joseph Campbell”

A Floresta dos Contos de Fadas – Uma fonte de Simbolismo

Árvores e florestas têm desempenhado um papel significativo no folclore e contos de fadas desde o alvorecer da história registrada. A árvore do mundo mitológico era o mapa dos cosmos para o xamã viajante, a ideia remanescente da árvore como símbolo do Universo é vista em diversos contos de folclore e contos de fadas em várias culturas do nosso mundo.

Qualquer um que embarque em uma jornada exploratória ao simbolismo da floresta, encontra a si mesmo, como quem sabe, Chapeuzinho Vermelho acenando o adeus à sua mãe no portão do jardim, em uma grande viagem pontuada com as alegrias e os perigos da psique, rica em mito e lendas antigas, infundido com significado espiritual. Continuar lendo “A Floresta dos Contos de Fadas – Uma fonte de Simbolismo”

A Espiral Sagrada: Labirintos e a Jornada entre o Vazio

“A chave da desorientação é buscar o seu centro. A chave do labirinto é achar o seu centro”

O antigo símbolo do labirinto, sendo tanto uma espiral como um círculo envolvido em um, há muito tempo representa o todo unificado – por tanto, também o vazio (ying yang). Lembra a rede neural do cérebro humano como um mapa, o labirinto não é um quebra-cabeças a ser decifrado, mas sim, o começo e o fim, o todo em Um. Labirintos representam nossas jornadas espirituais, aparentemente confuso quando visto de cima ou de um lugar analítico, tecido com o amor, sabedoria e consciência profunda que ecoa de volta para nós os nossos eu’s antigos e .a unidade civilizada.  Continuar lendo “A Espiral Sagrada: Labirintos e a Jornada entre o Vazio”