Compreendendo os Chackras e os 7 Veículos Dimensionais de Expressão

Através do tempo e dos macetes e ilusões da Matrix (também conhecida como Consciência Oposta), a humanidade foi se esquecendo da conexão com a Fonte, e isso tirou muito da força de nossa divindade, o que deu ainda mais poder e controle para a Matrix. Continuar lendo “Compreendendo os Chackras e os 7 Veículos Dimensionais de Expressão”

O Lado Bom da Depressão

A encantadora Marie-Louise von Franz, a grande pupila de Carl Jung, falou sobre a obra de Jung e a psicologia dos tempos. Diz ela: “A depressão é uma bênção divina, é a maior bênção”. Von Franz explica que sem uma depressão ou neurose, o homem não olha para dentro: “Enquanto as coisas vão bem fugimos para fora de nós mesmos” e dentro de nós é que está a verdadeira riqueza, a luz que pode iluminar nossas vidas.

Evidentemente, em pessoas que sofrem de depressão crônica, essa ideia dificilmente será bem-vinda. A depressão parece uma maldição e, certamente, pode se transformar em uma. A psicologia junguiana, no entanto, acredita que a psique é a realidade primária e, portanto, a depressão é uma maneira de se comunicar com as partes mais profundas da psique, como se fosse em contato com o divino ou luminoso subjacente à experiência consciente diária.

Devemos mencionar que, de acordo com a psicologia junguiana (e consistentemente, por exemplo, o budismo), as doenças físicas têm origens psíquicas. Assim, por exemplo, uma doença ou uma dificuldade são, paradoxalmente, as tentativas da alma de curar, forçar o indivíduo a mudar ou, pelo menos, observar certas coisas que estão em seu inconsciente e precisam se manifestar como já abordamos em “A Loucura como Consequência da Mecanização da Vida”. Podem até sugerir que as doenças, e não os sintomas, são as manifestações físicas da simbolização da psique, do inconsciente que tem acesso aos arquétipos e a uma infinidade de informações intocáveis.

Jung entendeu literalmente a depressão, mas como algo que surge na psique e se manifesta no alquímico. Depressão literalmente é o que nos traz para baixo, é uma descida. Mitologicamente, a jornada do herói envolve necessariamente uma descida ao submundo. Na alquimia ocidental, a grande obra – cujo fim era a pedra filosofal – só pôde ser iniciada quando a fase “nigredo” foi introduzida, o lado escuro/oculto da alma que deve ser explorada e purificada e que, de fato, é o centro do trabalho. Psicologicamente, a depressão nos permite ver o que está abaixo do nosso ego e do qual nos esquivamos porque não é fácil reconciliar com a nossa personalidade – ou a máscara que usamos para se relacionar com o mundo. Isso é vital, porque as causas de nosso mal existencial certamente não estão na superfície, na luz e no que nos parecem agradáveis, e não podemos encontrar um significado existencial se não conhecermos a profundidade de nossa psique e suas motivações secretas. Provavelmente, uma pessoa que nunca esteve deprimida – ou que não tenha prestado muita atenção à sua depressão – é uma pessoa superficial que é guiada pela consciência de massa e não se conhece bem o suficiente.

Obs.: Nigredo é uma palavra em latim que significa escuro. Foi adotada pelos alquimistas para designar o primeiro estado da alquimia: a morte espiritual, significando decomposição ou putrefação. É sucedido pelos estados albedo (purificação), citrinitas (despertar) e rubedo (iluminação).

Assista ao vídeo, da entrevista incrível feita a Marie-Louise von Franz: – ative as legendas em Configurações – 

Em uma carta famosa para um paciente, Jung escreveu:

“Quando a escuridão se tornar mais densa, penetrará fundo em seu núcleo, e não descansará até que uma luz apareça em dor, já que no exessu affectus (em excesso de paixão) a natureza se reverte.”

Em outras palavras, a depressão pode ser a fonte de uma espécie de felicidade sem fim o início do caminho para uma verdadeira autos satisfação, e também, muitas vezes aí descobrimos quem está verdadeiramente ao nosso lado em nossa relação de interdependência; os verdadeiros tesouros, o ouro que por sua vez estão nas profundezas da terra. Ou, como escreveu Camus, “no meio do inverno eu encontrei um verão invencível em mim”.

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Essa visão da depressão pode ser comparada com as ideias do professor tibetano Chögyam Trungpa:

“A depressão não existe apenas no vácuo, ela tem todos os tipos de coisas inteligentes que estão acontecendo nela. Basicamente, a depressão é extraordinariamente interessante e é um estado de ser altamente inteligente. É por isso que você está deprimido. A depressão é um estado mental de insatisfação pelo qual você sente que não tem saída. Por isso, trabalha com a insatisfação da depressão. O que quer que esteja lá é extraordinariamente poderoso. Tem todos os tipos de respostas, mas as respostas estão ocultas. Então, na verdade, acho que a energia da depressão é uma das mais poderosas. É uma energia extremamente desperta, embora você provavelmente a sinta sonolenta”.

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Que essa reflexão traga luz ao nosso interior.

Artigo de Luccas Fortuna para O Grande Jardim.

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Muita coisa mudou dentro das últimas décadas ou desde quando os cientistas foram capazes de explicar ou unir o que muitas civilizações antigas descobriram e disseram por milhares de anos. Por exemplo, a era tecnológica dos computadores finalmente se fez capaz de replicar holografias naturais com os padrões chamados Fractal.

Essas culturas ancestrais forneceram símbolos maciçamente intrincados e interligados a simplicidade, tais como a Flor da Vida. O que estou querendo dizer é que, finalmente, o conceito de unidade chegou a um espectro visível e tangível e de teoria comprovada para nossa geração. O espírito feminino ou yin da realidade está finalmente a se fundir com o espírito de dualidade masculino e aspecto yang, a Ciência. Continuar lendo “O Conhecimento Ancestral do Espírito Alquimista”