Blog com textos, documentários, ideias e ideais sobre a passagem mundana terrena na web interface, quem sabe daqui a milhões de anos alguém tenha curiosidade sobre nossa forma atual de viver, queira conhecer nossa história no grande e belo jardim…
Vamos vivendo nossas vidas, caminhando e nos deparando com diferentes situações que nos ensinam mais sobre a vida, o estar e o ser. Mas as vezes, algumas dessas situações vem a nos machucar, ferem nosso coração e geram ali uma ferida que custa a cicatrizar… Mas a vida continua e seguimos vivendo, oprimindo a ferida cada vez mais para dentro de nós, evitando olhá-la diretamente e só de pensar em tudo que aconteceu, dói novamente, como se nenhum dia tivesse passado desde aquele trauma. Continuar lendo “Cura & Libertação com as Terapias Alternativas”→
A encantadora Marie-Louise von Franz, a grande pupila de Carl Jung, falou sobre a obra de Jung e a psicologia dos tempos. Diz ela: “A depressão é uma bênção divina, é a maior bênção”. Von Franz explica que sem uma depressão ou neurose, o homem não olha para dentro: “Enquanto as coisas vão bem fugimos para fora de nós mesmos” e dentro de nós é que está a verdadeira riqueza, a luz que pode iluminar nossas vidas.
Evidentemente, em pessoas que sofrem de depressão crônica, essa ideia dificilmente será bem-vinda. A depressão parece uma maldição e, certamente, pode se transformar em uma. A psicologia junguiana, no entanto, acredita que a psique é a realidade primária e, portanto, a depressão é uma maneira de se comunicar com as partes mais profundas da psique, como se fosse em contato com o divino ou luminoso subjacente à experiência consciente diária.
Devemos mencionar que, de acordo com a psicologia junguiana (e consistentemente, por exemplo, o budismo), as doenças físicas têm origens psíquicas. Assim, por exemplo, uma doença ou uma dificuldade são, paradoxalmente, as tentativas da alma de curar, forçar o indivíduo a mudar ou, pelo menos, observar certas coisas que estão em seu inconsciente e precisam se manifestar como já abordamos em “A Loucura como Consequência da Mecanização da Vida”. Podem até sugerir que as doenças, e não os sintomas, são as manifestações físicas da simbolização da psique, do inconsciente que tem acesso aos arquétipos e a uma infinidade de informações intocáveis.
Jung entendeu literalmente a depressão, mas como algo que surge na psique e se manifesta no alquímico. Depressão literalmente é o que nos traz para baixo, é uma descida. Mitologicamente, a jornada do herói envolve necessariamente uma descida ao submundo. Na alquimia ocidental, a grande obra – cujo fim era a pedra filosofal – só pôde ser iniciada quando a fase “nigredo” foi introduzida, o lado escuro/oculto da alma que deve ser explorada e purificada e que, de fato, é o centro do trabalho. Psicologicamente, a depressão nos permite ver o que está abaixo do nosso ego e do qual nos esquivamos porque não é fácil reconciliar com a nossa personalidade – ou a máscara que usamos para se relacionar com o mundo. Isso é vital, porque as causas de nosso mal existencial certamente não estão na superfície, na luz e no que nos parecem agradáveis, e não podemos encontrar um significado existencial se não conhecermos a profundidade de nossa psique e suas motivações secretas. Provavelmente, uma pessoa que nunca esteve deprimida – ou que não tenha prestado muita atenção à sua depressão – é uma pessoa superficial que é guiada pela consciência de massa e não se conhece bem o suficiente.
Obs.: Nigredo é uma palavra em latim que significa escuro. Foi adotada pelos alquimistas para designar o primeiro estado da alquimia: a morte espiritual, significando decomposição ou putrefação. É sucedido pelos estados albedo (purificação), citrinitas (despertar) e rubedo (iluminação).
Assista ao vídeo, da entrevista incrível feita a Marie-Louise von Franz: – ative as legendas em Configurações –
Em uma carta famosa para um paciente, Jung escreveu:
“Quando a escuridão se tornar mais densa, penetrará fundo em seu núcleo, e não descansará até que uma luz apareça em dor, já que no exessu affectus (em excesso de paixão) a natureza se reverte.”
Em outras palavras, a depressão pode ser a fonte de uma espécie de felicidade sem fim o início do caminho para uma verdadeira autos satisfação, e também, muitas vezes aí descobrimos quem está verdadeiramente ao nosso lado em nossa relação de interdependência; os verdadeiros tesouros, o ouro que por sua vez estão nas profundezas da terra. Ou, como escreveu Camus, “no meio do inverno eu encontrei um verão invencível em mim”.
Essa visão da depressão pode ser comparada com as ideias do professor tibetano Chögyam Trungpa:
“A depressão não existe apenas no vácuo, ela tem todos os tipos de coisas inteligentes que estão acontecendo nela. Basicamente, a depressão é extraordinariamente interessante e é um estado de ser altamente inteligente. É por isso que você está deprimido. A depressão é um estado mental de insatisfação pelo qual você sente que não tem saída. Por isso, trabalha com a insatisfação da depressão. O que quer que esteja lá é extraordinariamente poderoso. Tem todos os tipos de respostas, mas as respostas estão ocultas. Então, na verdade, acho que a energia da depressão é uma das mais poderosas. É uma energia extremamente desperta, embora você provavelmente a sinta sonolenta”.
“Conquistar a si mesmo é uma tarefa maior do que conquistar os outros” ~ Siddarta Gautama, Buda
A meditação é uma atividade extremamente relaxante depois de um tempo que aprendemos “perder o controle”, uma vez que no começo dessa prática, tentamos de todas as maneiras apenas silenciar nossa mente, quando na verdade, o segredo está na concentração em algum ponto de foco e na observação consciente do fluxo do pensar, que nos ajuda a entrar em conexão mais profunda com nós mesmos, e então, nos auto relevar o que precisa ser analisado, revisto, mudado, a raiz de nossas dores emocionais e mentais, os perdões não dados, as palavras não ditas, tudo aquilo que de alguma forma enterramos dentro de nós mesmos e que ainda nos causa algum tipo sofrimento, ansiedade ou angustia.
Mas muitos de nós se perguntam como meditar e até desistem logo depois de algumas tentativas por conta da frustração em perceber que sim, a mente é barulhenta e sim, a mente abomina o vazio, portanto tentar controlá-la da noite pro dia só resultará em frustração, sendo que há muito o que se aprender com você mesmo, todas as respostas para todas as suas perguntas já estão dentro de você, como diria Rumi, “Você é a única pessoa que você procura”. Existem diversos métodos e abordagens que nos ajudam a entrar nesse estado meditativo que se encaixa e ressoará de maneira diferente em cada um de nós individualmente, então elaboramos uma lista com 7 Dicas de Meditações Guiadas que vão te ajudar a além de aprender a meditar, a entrar em contato e rever algumas questões específicas, como cura e libertação, outras de afirmações positivas, limpeza, relaxamento e concentração. Lembrando que todas as indicações aqui citadas atuaram de forma muito poderosa em mim e em minha vida, por isso que as indico com tanto amor e afinco. Ah, e se você tiver alguma meditação para indicar, por favor não se acanhe e compartilhe conosco nos comentários 🙂
Você Pode Curar a Sua Vida – Saúde e Cura de doenças do Corpo & Mente
Perdão à Família e aos Ancestrais – Cura e Libertação – Constelação Familiar
Meditação ao Templo da Misericordiosa Mãe Kuan Yin – Limpeza e Renovação Energética
Ho’ponopono – Sinto Muito, Me Perdoe, Eu Te Amo, Sou Grato e Libertação de Memórias e Padrões Mentais
Meditação e Transmutação Energética dos Chakras com a Chama de Luz Violeta
Meditação para Ansiedade e Pensamentos Negativos
Afirmações Positivas para Transformar sua Vida
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Que a força para cuidar e curar a si mesmo esteja com todos nós hoje e sempre ❤ Viva a cura!! Ahooo.
Elaboração YanRam, Tainá e Ariane para O Grande Jardim.
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