O despertar para a Verdade, o Caminho e a Vida

Os que acompanham este humilde blog sabem que este projeto existe desde 2015 e que tudo começou com uma vontade ardente de realizar estudos sobre a espiritualidade e compartilhá-los com quem também estivesse em busca de conhecimento. Aqui reuni com a ajuda de amigos colaboradores muitos saberes do Mundo Antigo e da Nova Era, mas hoje o que venho compartilhar com vocês é um pouco da minha história pessoal e como todos esses estudos me levaram à experiências em diversas religiões. Ao longo desses anos eu nunca deixei de buscar Deus e achei que o havia encontrado por meio de cultos à entidades e à espíritos. Mas em minha vã ignorância, eu que achava que sabia de algo, eu que achava que havia encontrado a verdade, me deparei com profundos desafios desde a pandemia de 2019 e de fato, sei que não sou a única que enfrentou desafios, mas sim que para muitos esses últimos anos não foram nada fáceis.

Mas tais tribulações me levaram à novas reflexões e há uns meses atrás escrevi um artigo aqui sobre o Perdão, pois tive experiências pessoais de cura e libertação profundas que vieram do cultivo dessa virtude e a partir daí, passei a ser tocada de uma nova maneira por Deus. E é engraçado pensar que há muitos anos eu já fazia algumas meditações de perdão, mas hoje vejo que nunca havia orado para isso, e meditação alguma abriu meu coração como orar, que foi o que passou a acontecer nos anos de 2020 e 2021. Perdoando passei a compreender como eu também precisava ser perdoada por Deus. Ao perdoar os que me feriram percebi como eu mesma havia ferido muitas pessoas ao longo de toda minha vida, e que eu não era melhor dos que haviam se voltado contra mim. Fui assumindo os meus erros, tomando responsabilidade por tudo aquilo que eu havia causado na vida dos outros e na minha própria vida e às lágrimas me coloquei de joelhos, pedi redenção e ajuda à Deus.

Aí, nesse momento, de coração partido e em estado de humildade, por me perceber tão pequena perante à Deus, como uma criatura que havia se deixado levar toda a vida por desejos provindos do próprio egoísmo e satisfação pessoal, eu percebi que eu não sabia de nada do que eu propusera saber, de tudo que eu havia estudado (e até compartilhado com vocês), não era simplesmente nada perante à glória de Deus, pois a sua amorosa face se voltou para mim quando O busquei em oração, e além de me perdoar, o Senhor passou a me inspirar e ensinar muita coisa através da Bíblia Sagrada. Me mostrou que tudo que eu pensava ser um conhecimento tão precioso não passavam de saberes terrenos, saberes estes que inflam nossos egos e que nos incentivam à fazer aquilo que queremos fazer porque queremos e ponto. Ensinos e práticas religiosas que nos incentivam à buscar nossas próprias vontades, desejos e a realizá-las através de oferendas à entidades espirituais ou lei da atração, impondo nossa vontade à vida sem nos perguntar se isso que queremos é realmente o melhor para nós ou para os que nos rodeiam. Como isso que eu quero afeta a minha vida e a dos demais. E aí, ficou bem claro para mim: o ocultismo e práticas magisticas nada mais são do que uma tentativa egoísta nossa de realizar as nossas próprias vontades sem nunca nos perguntarmos a vontade de Deus. Aqui você até pode argumentar de ‘Ah, mas quando eu consulto uma entidade/espírito ela diz o que é bom ou mal para mim e me orienta como fazer a melhor escolha ou da melhor forma’.

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” – João 8:32

Ok, mas será que essa entidade/espírito tem intuito realmente benéfico para você ao te dar tal orientação? Você sabe quem são esses seres verdadeiramente? E você quem pensa que é para bater no peito e querer realizar somente à tua vontade e pensar somente em você? Você quer ser o deus da sua vida e decidir todos os seus passos, realizar todos os seus desejos e acredita que isso é que te trará felicidade. Vã engano, pois nada do que é terreno realmente te preencherá, jamais. Tão pouco você é deus ou esses outros espíritos o são. Na verdade, somos criaturas de Deus e esse vazio só pode ser preenchido quando nos voltamos para Ele.

E talvez você já até tenha percebido, mas também pode ser que isso que eu vou falar agora ainda seja inconsciente para você, mas o quanto mais você busca preencher esse vazio com coisas daqui da terra.

“Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” Mateus 6:19

Buscando realizar suas próprias vontades, você vai passando por cima de tudo, inclusive do mundo espiritual, você cada vez mais ambiciona acumular esses “tesouros”, mais e mais você passa a querer poder e conhecimento para criar e manipular a realidade. Será que você consegue perceber? Você quer manipular a energia, a vibração, os espíritos, os anjos. Você consulta os astros, as entidades, os oráculos. Você faz frases afirmando o que vai acontecer, “atraindo” as coisas e situações. Eu entendo que você queira manter um controle sobre a sua vida. Mas será que você percebe? Você quer impor tudo e todos à se submeterem à sua vontade sem nunca, nem por um momento, se questionar “será que essa é a vontade de Deus?” ou até mesmo “será que essa é a minha verdadeira vontade?”. Os desejos que você tem, de onde eles vem senão do mundo que os incita em você? Pode parecer duro isso que estou dizendo, mas reflita por um instante.

Pode ser que nessa altura desse artigo você já se sinta insultado e queira fechar essa página. Mas me diz aqui, você se considera sábio?

Pois eu te digo, se o sábio der ouvidos ao que Deus diz, aumentará seu conhecimento, e quem tem discernimento obterá orientação. Provérbios 1:5

E qual é a vontade então de Deus? Que sigamos a Palavra e Teus mandamentos. É incrível de tão simples. Me impressiona pensar agora o quanto eu vaguei para descobrir, para compreender. Mas mesmo sendo simples, não deixa de ser desafiador. Para caminhar com Deus é necessário se perceber criatura – e não criador, ou co-criador rs – e voltar a sua vida à Ele. Colocá-lo ali, onde ele merece estar, no altar da sua vida.

Hoje consigo perceber que todas essas voltas e voltas que dei no mundo da espiritualidade era o propósito de Deus para minha vida, que eu vagasse por aí, buscando Ele mundo afora até que eu me percebesse simplesmente uma mera humana mortal, pequena como um grão de areia, cheia de falhas e erros, pois eu consultava espíritos, oráculos, astros que justificassem minhas ações e acreditava que aí estava a verdade, que aí estava a minha evolução, pois eu realmente acreditava que fazer as coisas do meu jeito me levaria para frente, mas na realidade, ao insistir nesse caminho eu continuaria escrava da lama do egoísmo e do pecado. Perceber isso ao mesmo tempo dói, mas também me liberta.

E é afim de libertar você também que me acompanha por aqui que escrevo esse artigo. Assim como encontrar a Deus me apontou a Luz da Verdade e como encontrar pessoas que também o encontraram me fortaleceu, escrevo essas palavras.

Pois nada tem de evolutivo continuar de olhos fechados para o maior sacrifício que Deus já fez por nós, o Pai que é tão misericordioso e amou o mundo de tal maneira enviou seu Filho amado, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16). Deus nos ama tanto que Ele deu seu maior tesouro para estar conosco: seu único filho, Jesus. Cristo, que morreu e ressuscitou para que conheçamos o amor de Deus, que restaura, corrige e transforma a vida.

Eu sou o caminho, a verdade e a vida – João 14:6

Jesus Cristo, o único filho de Deus, imolado sem pecados, deu sua vida na cruz lavando toda nossa ignorância e pecados com o seu preciosíssimo Sangue. Ignorar isso é o mesmo que ignorar o amor de Deus, tudo que ele fez e criou. Essa vida que você vive, você a recebeu da graça de Deus e pela graça de Deus é que você acorda todos os dias, é pela graça de Deus que você pode viver e aprender. Se foi Deus que te deu a vida, essa vida não é sua – mas de Deus que lhe concedeu o livre-arbítrio para fazer as suas escolhas e render-se ou não à vontade de Dele.

Eu me rendi, completamente – tudo na minha vida é de Dele e para Ele, e este blog está incluso nisso. Vi tudo se tornar novo em minha vida depois que abandonei todos essas práticas espirituais. Eu tardei, mas compreendei que nunca existiu e jamais existirá alguém como Jesus Cristo, pois à ele foi dado todo o poder no céu e na terra.

E que poder é esse? O poder de nos curar e libertar. Com o sacrifício de Jesus, a vida nunca mais nos será tirada pois com Ele jaz a vida eterna. O Sangue de Jesus nos redime e purifica dos nossos pecados, como também, fortifica a nossa vida para que tenhamos fé, sentido e direção.

Antes de Jesus Cristo, estávamos presos nos enlaces e ilusões do mundo, não conhecíamos a Verdade, tão pouco o Caminho e a Vida. Éramos escravos do demônio, que é Satanás, o qual foi expulso do céu por Deus e que caiu na Terra com sua legião de demônios. Estes seres habitam a Terra até hoje e são eles que inspiraram os homens ao ocultismo, a adoração à entidades e a doutrina dos espíritos – estes seres se transvestem de luz, nos fazem acreditar que eles são da parte de Deus, mas na verdade, tudo o que eles querem é justamente nos desviar do caminho de Deus. Eu falo isso com embasamento espiritual e a partir do conhecimento das escrituras.

E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em anjos de justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras” II Cor 11:14, 15.

Eu realmente acreditava que seguindo essas religiões, essas entidades, esses saberes, eu estava me alinhando espiritualmente. Eu acreditei durante muito tempo que esses “seres de luz” estavam à serviço do Deus, mas eles não estão e foi à duras penas que percebi isso. Eles são legiões de demônios. Hoje eu vejo isso como vejo claramente a luz do dia, todas essas falsas doutrinas não passam de enganação, pois o que Deus quer de nós, a sua verdadeira vontade é que nós cresçamos em virtudes, discernimento e retidão. Ele não nos quer escravos de seres que nos incentivam ao egoísmo, à nossa própria vontade e desejos carnais, e seguir nisso é manter-se escravo. Deus nos quer livres e conscientes.

O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. (Oseias 4:6)

A vontade de Deus é que tenhamos consciência das nossas escolhas e consequências, que saibamos ser mansos e humildes de coração. Que reconheçamos nosso papel humano. Que sejamos misericordiosos e solidários com nossos irmãos. Que reconheçamos a Sua face em todas as criaturas e situações da vida.

Em João 1:4 está escrito “Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Vocês podem reconhecer o Espírito de Deus deste modo: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne procede de Deus; mas todo espírito que não confessa Jesus não procede de Deus. Esse é o espírito do anticristo, acerca do qual vocês ouviram que está vindo, e agora já está no mundo.”

O mundo jaz na mão do maligno. Somos ensinados a competir, à buscar riquezas que nos dignem como seres humanos e satisfazer toda ordem de prazeres da carne e até mesmo destruirmos uns aos outros e ao meio ambiente no caminho. Então, cuidado. Tenha discernimento para ver o que realmente está no seu altar. Muitos tem o dinheiro, a vaidade, o desejo de controle, a luxúria e o egoísmo no altar e não se dão conta disso. Faça um bom exame de consciência e busque compreender o que te leva a usar dessas práticas “espirituais” na sua vida e pare agora de invocar entidades, fazer magia, oferendas e a usar a lei da atração, pare de querer fazer só a sua vontade, busque o Senhor e confie na vontade Dele, pois Ele é o criador do céu e da terra.

Isaías 44:24-28

Assim diz o SENHOR, que te redime, o mesmo que te formou desde o ventre materno: Eu sou o SENHOR, que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus e sozinho espraiei a terra; que desfaço os sinais dos profetizadores de mentiras e enlouqueço os adivinhos; que faço tornar atrás os sábios, cujo saber converto em loucuras; que confirmo a palavra do meu servo e cumpro o conselho dos meus mensageiros;

Eu sou o primeiro e eu sou o último, e além de mim não há outro Deus. 

~*~

Pela nova e eterna aliança, eu agradeço imensamente ao Senhor pois olhou para esta humilde criatura e a acolheu em teu seio fraternal; me amou muito antes que eu o amasse e me chamou para caminhar junto à Ti. Jesus Cristo é o Senhor. Aqui está o meu sim.

Artigo escrito por YanRam para O Grande Jardim.

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Símbolos: Estrela de cinco pontas ou Pentagrama

Esse é um estudo sobre a simbologia das Estrela de 5 pontas (pentagrama) – uma estrela de cinco pontas envolta em círculo – eu venho pesquisando e estudando esse símbolo há algum tempo e olha, até hoje, esse foi um dos símbolos mais difíceis de se estudar porque há pouco material de qualidade referente, mas eu senti muito forte nos meus processos de aprofundar a minha compreensão sobre sua simbologia misteriosa e tão antiga, pois o Pentagrama serve à humanidade em nosso caminho evolutivo desde os primórdios dos tempos, sendo encontrado aqui na Terra desde a Idade da Pedra. O símbolo da Estrela é muito presente, mas a Estrela de seis pontas também, o Selo de Davi ou Hexagrama que é de uma simbologia e estudo interessantíssimo, mas hoje vamos nos ater na compreensão da Estrela de 5 pontas, o pentagrama.

Nossa relação com as estrelas é muito antiga, sempre olhamos para o céu e contemplamos sua existência, refletindo sobre seus movimentos celestes e há eras estudamos as estrelas com a astrologia e astronomia e até hoje, a Estrela é um forte símbolo presente na consciência e por isso, encontramos o pentagrama em diversas religiões e culturas ao redor do mundo, sendo ainda hoje um símbolo muito utilizado na arte, arquitetura, etc.

Mas há muita informação confusa e errônea à respeito do pentagrama, sendo esse muitas vezes associado à espíritos malignos e a forças das trevas, o que nada tem a ver realmente com este símbolo e sua atuação energética, já que aqui falamos do pentagrama com sua ponta apontada para cima. Esse símbolo é facilmente associado aos celtas e druídas e ao culto à Natureza – para eles, o pentagrama representa os cinco elementos básicos da vida – ou seja, água, ar, fogo, terra e espírito. O círculo em torno da figura da estrela simboliza o universo, que não apenas contém os elementos, mas também os conecta. Para Pitágoras e Hermes Trimegistro, o pentagrama era o símbolo do himeneu celeste: a fusão da alma com o Espírito. Ele atribuía ao número cinco o nome de “número do homem no microcosmo”, pois como o corpo físico do homem tem cinco extremidades distintas e importantes – duas pernas, dois braços e uma cabeça (consciência), dos quais o último governa o primeiro de quatro – o número 5 foi aceito como o símbolo universal do homem.

O homem como microcosmos

Na Medicina Tradicional Chinesa, o pentagrama é visto na representação dos 5 Movimentos, sendo estes decorrentes dos 5 elementos (água, madeira, fogo, terra e metal), todos compondo os movimentos da natureza e do homem, por isso também esse símbolo é usado como sistema de cura nas medicinas orientais, já que quando os movimentos e elementos fluem harmonicamente, homem desfruta de boa saúde, caso contrário, há desarmonia e doenças. Essa compreensão também é aplicada às virtudes, quando bem equilibradas, o homem desfruta de sabedoria.

Bondade estabiliza pensamento. Sinceridade estabiliza conhecimento, Sabedoria estabiliza sensação/sentimento, Polidez estabiliza ação/reação, Justiça estabiliza visão/forma.

Observe como os Elementos são associados à Virtudes e eles compõe o pentagrama. Eu particularmente acho incrível associar os elementos às virtudes, e de como cada ponta da estrela representa uma força condutora para nossa evolução. Mas a representação do símbolo da Estrela de cinco pontas não para por aí! Poucos sabem, mas a estrela de cinco pontas também aparece simbolicamente entre os cristãos. Entre os primeiros fiéis, o pentagrama representava Cristo, a designação do alfa e do ômega, do começo e do fim e os alquimistas medievais compreendiam a estrela de cinco pontas como sinal da “quinta essentia”, o quinto elemento, o éter-fogo, ou ainda o Espírito Santo – o espírito cuja a essência é fogo, o fogo do Espírito Santos de Deus, ou seja, a essência divina.

A Luz do Divino Espírito Santo é Dourada, sendo a força do ensinamento mestre

O pentagrama também simboliza o céu da alma, sendo para o rosacruz o símbolo do novo homem, o homem verdadeiro. A doutrina universal ensina que existem duas almas no homem: a alma natural, cujo desenvolvimento resulta em um ser que pretende o domínio universal, e uma alma original, latente, no centro do ser humano, que suspira por libertação. Cada uma delas possui seus ritmos e suas próprias leis. Mas a nova alma somente pode nascer quando o eu, que se arroga a supremacia, se retira para segundo plano. É um longo processo no decorrer do qual a alma natural passa por profundas mudanças. É “o caminho que, através de espinhos, conduz às estrelas” (per aspera ad astra).

Foi a Estrela de Belém que guiou os Reis Magos até o local de nascimento do mestre Jesus Cristo e também é associada à estrela de cinco pontas. E por que é feita essa associação? Porque o nascimento da nova alma está relacionado com a festa do Natal que tem como etimologia variação do verbo latim Natalis, sendo este derivado do verbo “nascor” que significa “nascer”. Outro símbolo interessante do Natal (nascimento de Cristo) é a Árvore de Natal, uma espécie de pinheiro em espiral ascendente que no topo, recebe a estrela de cinco pontas envolta em um círculo, como uma representação da evolução da consciência rumo ao divino espírito. Assim como Jesus Cristo nasceu, o novo homem nasceu com ele e essa Luz desce no coração humano para purificar e restaurar o conjunto do sistema: o microcosmo e a personalidade que nele habita. O Pentagrama é por tanto, o símbolo do nascimento da nova consciência, de sua ascensão e evolução.

Podemos meditar sob a luz da Divina Estrela de cinco pontas e receber sua influência de cura, purificação e harmonização, mas essa nova consciência só pode nascer em nós se assim permitirmos, se abrimos mão de nossos egoísmos, nosso eu que visa apenas nossos próprios desejos e aspirações pessoais em benefício próprio, sem levar em consideração o que nos ensinam as virtudes, mais nos distanciamos do que de fato viemos fazer aqui. Mas claro que é importante também ter sonhos e aspirações pessoais, mas ao empreendê-los, lembre-se que atalhos não existem. O caminho do meio é reto e se dá através do amor, da justiça e da verdade.

Assim, é chegado o momento em que o coração, cansado de lutar e resistir, reconhece a mão que lhe estende o Amor divino e ousa segurá-La. Como em diversos Evangelhos é dito: chega até ele uma resposta, por meio do Espírito Santo. Em outras palavras, é experimentado o toque do campo de força purificador, renovador e curador. Permita-se ancorar seu pilar de Fé e caminha teus dias com a certeza do bom caminho que escolhestes, pois o Espírito representa ao mesmo tempo uma missão e uma graça.

A Luz sempre nasce na alma, em uma alma quíntupla, à imagem do pentagrama.

~*~

Ahoo!! Que simbologia luminosa! Agora vou compartilho com vocês a Meditação Guiada ESTRELA DE LUZ que tem como foco a Cura e Harmonização dos 7 Corpos através dos Raios de Luz sob a Estrela de 5 pontas.

Artigo por YanRam para O Grande Jardim.

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Simbologia dos Divinos Raios de Luz: Azul e Verde

Olá, queridos jardineiros! Hoje inicio aqui no Grande Jardim este estudo profundo onde esta eterna aprendiz que vos escreve traça um paralelo filosófico entre a simbologia dos Raios de Luz com passagens bíblicas e a sabedoria das antigas tradições, sincretizando também os Chakras e a Cromoterapia. A proposta desse estudo é integrar os saberes para que possamos compreender em profundidade como atuam os Divinos Raios de Luz e como eles se manifestam em nós e por meio de nós. Começo esta série de estudos abordando o Raio Azul e o Raio Verde. Espero que este artigo possa ser edificante em seus estudos e te convido a compartilhar suas reflexões e pensamentos conosco nos comentários 😉

Raio Azul: São Miguel Arcanjo

“O Amor ao Divino e ao Sagrado como Caminho de Vida”

A Luz do Raio Azul ativa em nós a força, vontade e a fé. É a vitória da Luz sobre as Trevas. Como virtude é a coragem que liberta. O São Miguel Arcanjo que triunfa sobre o dragão – visto como um modelo angélico para as virtudes do “guerreiro espiritual”, em guerra contra o mal, por vezes também visto como sendo a “batalha interna” – a que enfrentamos individualmente entre nossa personalidade e a nossa essência, que tanto deseja ser integrada e manifesta através do Divino em nós. É interessante associar aqui neste estudo como o Raio Azul também ilumina o Chakra da Garganta e o Chakra Frontal (terceiro olho) – ambos tem como elemento o Éter. O Chakra da Garganra representa o som, a vibração e junto com o Chakra Frontal exprime nossa capacidade de receber, assimilar e comunicar. Aqui podemos correlacionar esses aspectos: dependemos do Éter (visto em tradições antigas como um símbolo do sopro divino, e em alguns textos é por vezes considerado o próprio Espírito), para observar a realidade, e assim assimilar os fatos e responder à eles. É aí que entra a nossa força e vontade para manifestar (comunicar), superando os desafios com fé e evoluindo eternamente. Indo mais além, o Azul também simboliza a esperança, o amor das obras divinas, sinceridade e piedade. Integrando os conhecimentos, podemos dizer que o Raio Azul nos revela o dom de perceber o certo e o errado, ou seja, a Inteligência – escolher dentre, separar o joio do trigo e em atos e palavras agir nessa sabedoria. Nesse momento, inevitavelmente me vêm a passagem bíblica em que o Senhor através do verbo, deu Luz ao mundo; em Gênesis Deus disse: “Faça-se a luz!” E a luz foi feita. 1:3 Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas. 1:4

O Raio Azul gera em nós a batalha por meio da piedade, justiça e sabedoria divina.

As propriedades de cura do Raio Azul se relacionam então as virtudes e qualidades citadas acima, nos auxiliando com a proteção de São Miguel Arcanjo com sua a Espada do Amor à Sabedoria e o Escudo da Coragem e da Fé para realizar as mudanças necessárias em nosso caminho evolutivo. Este Raio também nos ajuda a reconhecer nosso verdadeiro propósito em vida e a curar nossa comunicação. Na Cromoterapia pode ser usado para reduzir a ansiedade, a angústia, o medo e as aflições.

Raio Verde: São Rafael Arcanjo

“Amar Tuas Virtudes e através da Sabedoria, Agir em Amor”

O Raio de Luz Verde ativa em nós a verdade, o autoconhecimento e a cura. É a Luz da Cura de Deus, São Rafael Arcanjo – portador da virtude da cura, do dom da transformação, da beleza curativa – geradora de harmonia. A força do Raio de Luz Verde é a da Verdade e quando associado ao sistema de Chackras, essa luz ilumina o Chakra Cardíaco (Coração) – tem como elemento o Ar e representa o Amor Incondicional. Para muitas tradições, o Coração é considerado o grande elo do nosso corpo físico com os sutis. Nas tradições cristãs, o símbolo do coração é visto como o cálice onde se recebe a Água Viva que é a própria Verdade de Deus. Quando associamos esses aspectos e simbologias, podemos compreender que é a Verdade que possibilita o autoconhecimento e a cura, pois sem reconhecermos a Verdade de nosso coração, a cura não é possível. João 8:32 – Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Só quando nos permitimos à adentrar o nosso templo interior em busca da verdade é que podemos acessar a Fonte de Água Viva e curar nossas dores, traumas e fragilidades, mas também nos relembrar de nossas qualidades, dons e virtudes. Assim, liberamos todas as mentiras e enganações que haviam se erguidos como muros em volta do nosso centro divino. Indo além, o Verde também simboliza a imortalidade, a vitória da vida sobre a morte, pois aquilo que pensamos que seria nossa morte (ao nos deparar com nossas sombras), na Verdade nos transforma em um corajoso pilar de força e luz. Essas são as curas físicas e espirituais através do poder de Deus. Integrando os conhecimentos, podemos dizer que o Raio Verde nos revela o dom da sabedoria do coração, o discernimento de saber orientar e escutar, de animar a fé e a esperança das pessoas. Só quando conhecemos a Verdade do nosso coração e da Vida é que somos capazes de orientarmos bem a nossa vida e a de quem nos pede um conselho.

As propriedades de cura do Raio Verde se relacionam então as virtudes e qualidades citadas acima, nos libertando através da Verdade do Amor Incondicional que nos ensina a compaixão e o perdão. Purifica e harmoniza nossas emoções, trazendo luz à consciência centrada no coração. Na Cromoterapia, a luz verde pode ser usada para tranquilizar a mente, reduzir o estresse e restaurar o equilíbrio.

~*~

Ahoo! Que bela semente aqui no Jardim. É com muito Amor & Gratidão que me coloco para servir à Sabedoria, sendo esta o farol que ilumina a humanidade. Porém, cabe à cada um de nós meditar e refletir sobre os ensinamentos e principalmente, colocá-los em prática afim de evoluirmos. SOMOS UM.

Artigo por YanRam para O Grande Jardim.

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Leia também:

Meditações e Afirmações para curar cada um dos Chakras

Curando os 7 Chakras com Ervas e Plantas

Os 7 Arcanjos e seus poderes de cura

‘Como acima, assim abaixo’: o que outras dimensões realmente significam?

Eu sei que os leitores do Grande Jardim geralmente são abertos à expansão da consciência e que possuem a curiosidade com apurado senso de investigação. Portanto, neste artigo vamos falar sobre as “outras” ou “superiores” dimensões sob as concepções do reino da ciência baseada no Observador e da ciência objetiva, levando em consideração também noções da física quântica.

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Palestrantes como Bernardo Kastrup discutiram em seu livro, “Why Materialism is Baloney” (tradução livre: “Porque o Materialismo é Bobagem”) e Menas Kafatos e Jay Kumar apresentaram conceitos convincentes para expandir os estudos sobre as dimensões. Para começar, o Dr. Kafatos comparou os aspectos essenciais de uma nova ciência baseada no observador com a nossa ciência atual, a ciência objetiva.

Vale lembrar que inúmeras religiões e sistemas de crenças também creem em outras dimensões da existência, inclusive aqui no Jardim tem estudos interessantíssimos sobre, como: Axis Mundi: O Grande Eixo entre as Dimensões. Esse conceito de outras dimensões ou dimensões superiores não é novo e inclusive é a base da Kabalah Judaica e tantas outras religiões como o Espiritismo e a Umbanda. Mas para além, como a ciência objetiva percebe e trata as “outras dimensões” e tantos outros temas? Montamos uma tabela comparativa entre a visão da ciência baseada no observador e a ciência objetiva com base nos estudos do Dr. Kumar e Dr. Kofatos, que segue:

Interessante observar essas noções quando colocados em paralelos, não é mesmo? Aqui também exemplificamos o que o Dr. Kumar demostra ser a fatia limitada das energias observáveis ​​e mensuráveis ​​que nossos sentidos e nossos instrumentos científicos fornecem:

O diagrama acima demonstra o espectrum total das ondas eletromagnéticas. A escala inicial se dá em objetos representativos que equivalem a escala do comprimento da onda. A opacidade atmosférica determina quais radiações impactam a superfície da Terra.

Então, como esquematizado no quadro acima podemos perceber que existem diversas dimensões e compreendemos também que as diferentes dimensões existem aqui na Terra, evolvem a Terra e estão para além dela, no Universo. Assim como a nossa dimensão da realidade é diferente quando comparada à dimensão de realidade da formiga, assim se dá entre as dimensões. Elas são inúmeras – porém tanto nós quanto as formigas somos atravessados por todas elas, estando nós conscientes disso ou não.

Outro cientista proeminente, Dr. Robert Lanza, propôs a teoria do biocentrismo para começar a explicar as limitações de nossa visão da realidade e expandi-la além de nossa estreita capacidade sensorial. Ao reconhecer essas tendências, somos levados à visão de que a própria consciência está e é tudo, por tanto, a consciência é central e necessária para qualquer perspectiva, científica real e viável, e geralmente isso leva à discussão de outras dimensões.

Escritores de ficção científica que desejam fazer viagens no tempo muitas vezes falam do Tempo como uma “quarta dimensão” e, claro, a teoria da relatividade de Einstein abordou a noção de “Espaço-Tempo” como uma função de uma curvatura em todo o espaço, e experimentos científicos confirmaram muitas das suas teorias.

(Vale a pena notar que a lendária série Twilight Zone se referia a uma quarta dimensão do “Tempo”. Eu adorava essa série quando criança rsrs)

Mas ao olharmos para o espaço, o que significaria outra dimensão? E podemos começar a conceituá-la de alguma forma significativa? A metáfora e analogia são aliadas na abordagem comum e no filme Flatland os  animadores fizeram um excelente paralelo que demonstra como nossa terceira dimensão (o eixo X em 3D) pode afetar os habitantes de um mundo limitado a apenas duas dimensões. Inclusive, esse filme está disponível na nossa sessão Documentários. Recomendadíssimo!

Já um místico e filósofo que é pouco conhecido e amplamente ignorado pela ciência dominante foi GI Gurdjieff. Muitos dos ensinamentos de Gurdjieff eram enigmáticos, mas ele aludia à capacidade de se conectar energicamente com inteligências superiores em outras dimensões, mudando alquimicamente o próprio ser – de modo a ser capaz de receber tais influências.

O que me fascinou na abordagem de Gurdjieff foi sua ressonância com ideias herméticas de níveis Cósmicos – o conceito de “Como acima, assim abaixo” – para começar, já descreve como a realidade se dá. Tudo que está dentro, está fora, assim como tudo que está acima, está abaixo. Então, podemos concluir que assim como aqui existe essa dimensão de experiência, acima também. Essa frase elucida e explica a possível existência de mundos infinitos – e aborda, por exemplo, a experiência inexplicável de olhar para as estrelas e não encontrar “fora” e de meditar o suficiente e não encontrar o limiar do “dentro”.

Isso me levou à descoberta da Teoria da Influência Celestial de Rodney Collin (link para download do PDF), que tenta fornecer mais detalhes de como a cosmologia de Gurdjieff pode se desdobrar. Collin foi aluno direto de PD Ouspensky, aluno de Gurdjieff, mas cujo clássico Em Busca do Milagroso é uma narrativa fiel de seu trabalho com o próprio Gurdjieff.

O trabalho de Collin também começa a colocar a própria humanidade na posição de ser capaz de discernir essas relações a partir de sua posição “mediana” e seu potencial para evoluir tanto intelectual quanto espiritualmente. Isso ressoa com o trabalho de Schwaller de Lubicz, um arqueólogo que sustentou que o Templo de Luxor era na verdade um modelo da fisionomia humana do humano supremo (Faraó) como o modelo para o desenvolvimento humano dentro da ciência sagrada do antigo Egito .

Em muitas eras e estudos, o corpo humano é considerado como o mais universal de todos os símbolos. Leia aqui: Simbologias no Corpo Humano – “Os Ensinamentos Secretos de todas as Eras” (1928)

Mas vamos ler agora um trecho que descreve brevemente a hierarquia da cosmologia de Collin:

Visto de outro ponto de vista, este “meio” é composto pelas seções dos mundos superiores. Já comparamos nosso Sistema Solar dentro de uma seção da Via Láctea com uma célula dentro de uma seção do corpo humano. A célula para a seção humana, e nosso Sol para a Via Láctea, são como pontos para planos. Assim, podemos dizer, como lei, que o meio no qual qualquer mundo vive, se move e tem seu ser para ele como um plano está para um ponto. A seção transversal do corpo humano é o plano no qual a célula se move; a superfície da Terra é o plano da Natureza em que o homem se move; a eclíptica do Sistema Solar é o plano em que a Terra se move; e o disco da Via Láctea é o plano no qual o Sol se move.

Teoria da Influência Celestial, pág. 32

Outra citação interessante:

“’Eternidade”, como usado neste livro, não se refere a uma extensão infinita de tempo, pois todo tempo é finito e limitado por “vidas”. Significa, como supunham os teólogos medievais, uma dimensão “fora do tempo”, formada pela repetição do próprio tempo. (página 36)

A Influência Celestial, nota de rodapé em pág. 36

O ponto saliente aqui que novamente ressoa com outros ensinamentos místicos é que nosso sistema solar tem seu próprio “ano” girando em torno do sistema estelar binário Sirius – entre nosso próprio ano solar e a revolução do sistema Sirius em torno da Via Láctea.

É claro que recentemente os astrônomos descobriram bilhões de novas galáxias e até encontraram aglomerados galácticos que parecem se mover em outros padrões revolucionários. Da perspectiva de Collin, no entanto, nossa capacidade de medir esses movimentos é análoga a uma célula do corpo humano ser capaz de discernir, potencialmente, a revolução da Terra em torno do Sol – é de uma escala incomensuravelmente maior, mas a relação (como acima então abaixo) pode ser aplicada.

E em cada nível, o cosmos superior seria acessível apenas da perspectiva de um “ponto”; que é da mais estreita das frequências, mas ainda com potencial para receber informações – se o receptor (humano ou instrumento) estiver sintonizado corretamente.

Como penetrar nesse tipo de ensino e potencialmente contatar e descrever mundos de outras escalas? E existem seres no cosmos com tal habilidade – seja física ou etérea?

Estas são as questões a serem seriamente abordadas por qualquer ciência que não tome como certa a objetividade da investigação humana. Leia também: As Teorias e os Estudos dos Mundos Paralelos

A existência de outros mundos, civilizações e dimensões sempre foi algo que aguçou a curiosidade humana e uma prova disso é o maravilhoso filme clássico de ficção científica que começou a arranhar a superfície dessa investigação no cinema, “O Incrível Homem que Encolheu”, de 1957, que contou com os lendários efeitos especiais de Ray Harryhousen. Separamos o finalzinho para você ver, se quiser, é só clicar aqui. Assistimos a estória de um homem que de alguma forma entrou no mundo “nano” e tem que lutar com criaturas que agora são muito maiores, como uma aranha e um gato, e que finalmente encolhe para onde pode experimentar o mundo como ele é. Esse homem então se percebe como Um com o Todo ao experienciar diferentes dimensões da realidade.

A nossa existência é um mistério que vem sendo desvelado ao longo das eras através da experiência humana e os campos de conhecimento, mas ainda há muito muito que não sabemos. Tantas outras questões que suponhamos. Pra mim, está muito claro a existência de diferentes dimensões e outros seres etéreos, tanto no Universo quanto aqui, na própria Terra, entre os reinos vegetal, elemental, animal, e porque não, espiritual e astral. Ahh, como sou feliz de estar aqui nesse planeta, vivendo e aprendendo.

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Tradução e adaptação por YanRam para O Grande Jardim.

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Contos de Visitantes de Outros Mundos da Antiguidade Clássica

Hoje em dia há vários relatos e estudos referentes à seres extraterrestres. Inclusive, a NASA e o Governo Americano recentemente tem levado mais a sério esse assunto. Diversas linhas espiritualistas se relacionam com seres estelares e/ou extraterrestres e grandes mestres ascencionados são considerados seres de outras dimensões ou “outros mundos”. Mas hoje, nesse artigo vamos falar sobre a mitologia antiga à respeito desse assunto. Mas primeiro de tudo…

O que é “Antiguidade Clássica?”

Relatos do que os humanos modernos chamariam de “objetos voadores não identificados”, ou OVNIs, existiram ao longo da história. Sem informações históricas contextuais, no entanto, é difícil encontrar explicações científicas para tais fenômenos. Curiosamente, resta pouco estudo científico sério desses eventos históricos, apesar de numerosos livros terem sido escritos sobre o assunto. Hoje, a maioria está familiarizada com o programa de televisão “Ancient Aliens” (em português, “Seriam os Deuses os Astronautas?”), um programa desde sua estreia até hoje é duramente criticado por hipóteses de longo alcance sobre visitas de seres extraterrestres no mundo antigo. Mas e se houver algum mérito nessas ideias? Afinal, a Terra nem sempre foi chamada de Terra – este planeta recebeu muitos nomes no passado. O nome ‘Terra‘ vem de Tellus, deusa do solo fértil no panteão romano, equivalente a Gaia, que para os gregos representava a ‘Mãe Terra‘.

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E ao longo da história, a Terra foi visitada inúmeras vezes por outros seres de algum lugar “fora do mundo”. Basta ver o folclore e a mitologia antigos para observar esses eventos. Muito do conhecimento antigo foi relegado à categoria de mito religioso, mas e se essas histórias fossem realmente eventos factuais? Para ser claro, “Antiguidade clássica” cobre aproximadamente o tempo entre o século VIII aC e o século VI EC. Dentro deste período de tempo, existem muitas histórias de visitas de seres que não eram deste mundo. Esses seres costumam ser chamados de deuses, espíritos e monstros.

Nada no Universo é único e solitário e, portanto, em outras regiões deve haver outras terras habitadas por diferentes tribos de homens e raças de animais.” — Lucrécio

O Profeta Elias

O livro de 2 Reis 2 na Bíblia relata a história de Eliseu e do profeta Elias. Elias possuía a habilidade de invocar chuva e tinha poder sobre corpos d’água. Por isso, ele foi chamado por aldeias que sofrem com a seca. Quando Elias faleceu, Eliseu pediu duas vezes para possuir o espírito de Elias e subirem aos céus juntos. O capítulo fala de uma carruagem com cavalos de fogo que de repente apareceu do céu e divide os dois homens. Elias pisou na carruagem e, num redemoinho, foi levado ao céu. Ele nunca mais foi visto.

A história de Ezequiel

Outro relato bíblico de visitação fora do mundo é a história do profeta Ezequiel. Deus apareceu a ele nas margens do rio Chebar no século VI aC, acompanhado por criaturas misteriosas com quatro asas e quatro faces. Eles apareceram no ar em meio a nuvens e fogo e foram acompanhados por um objeto não identificado. Os objetos eram rodas dentro de rodas e tinham “olhos” estranhos por todo o lado. As rodas ou aros voavam no ar. Enquanto Ezekiel observava, eles pousaram por um momento no chão e depois voaram no ar novamente. Eles sombrearam os movimentos das criaturas aladas. Então, de repente, Deus apareceu sentado em um trono de fogo.

O Povo do Céu

Ao longo das histórias dos nativos americanos há histórias do Povo do Céu. Por exemplo, a história da criação dos iroqueses fala do Povo Céu (Sky People) vivendo no Mundo do Céu (Sky World). De acordo com sua lenda, o mundo não era como é conhecido agora. Era uma vez um mundo aquático. Apenas animais que poderiam sobreviver sem terra e criaturas do ar habitavam o mundo.

O Povo do Céu são frequentemente referenciados em tribos indígenas nas Américas.

Da mesma forma, como na lenda dos Blackfoot, as pessoas acima ou os seres do céu, foram as primeiras criações de seu deus, Apistotoke. O Sol, Natosi, foi o primeiro Ser do Céu a ser criado e é bem visto pelo povo Blackfoot. Outro Ser do Céu é a deusa da Lua, Komorkis. A lenda conta que o Povo do Céu vive em sua própria terra e possui sua própria sociedade acima das nuvens. Isso é simplesmente uma personificação das estrelas e planetas, ou essas lendas podem ser levadas ao pé da letra?

Estes são apenas dois exemplos da tradição indígena. Além disso, as tribos Hopi fizeram desenhos rupestres de Kachinas (seres espirituais). Os estudiosos interpretaram esses desenhos como ligações entre as origens das tribos Hopi e Zuni com o “povo das estrelas”.

Encontros sobrenaturais no hinduísmo

O povo da Índia tem tradições semelhantes às das tribos indígenas das Américas. De acordo com os Vedas, o céu representa o reino dos deuses e é seu lar. Os deuses hindus vivem nas regiões mais altas do céu, enquanto os mortais vivem na Terra. Os mortais procuram os deuses em busca de apoio. Asuras são retratados em textos indianos como semideuses sobre-humanos potentes com qualidades positivas ou negativas. De acordo com a literatura védica primitiva, os Asuras positivos são chamados Adityas. Varuna os lidera. No entanto, os desagradáveis ​​são chamados Danavas e são liderados por Vritra.

Indra, um guerreiro que monta uma carruagem solar pelo céu e brande um raio é o principal deus dos Vedas. Ele é considerado um deus da tempestade que traz chuva para fertilizar o solo ressecado da Índia. Isso tem uma notável semelhança com a história de Elias relatada anteriormente neste artigo.

Na mitologia hindu, Vimana são os veículos voadores pelos quais os deuses e seus avatares viajam de um lugar para outro. O Ramayana , datado do século V ou VI aC, faz menção a essas carruagens voadoras. Por exemplo, o Livro 6 Canto CXXIII diz:

O carro mágico:

Não é minha a carruagem maravilhosa,
chamada Pushpak, forjada por mãos divinas.
Esta carruagem, guardada com o máximo cuidado,
Te conduzirá pelos campos do ar,
E tu iluminarás
incansavelmente Na cidade real de Ayodhyá.

Dragões

Uma das primeiras criaturas a aparecer nos contos e lendas da China antiga são os dragões. Essas criaturas são descritas como bestas gigantes e ágeis que vivem em fontes de água ou nuvens. O dragão chinês é particularmente poderoso, e a lenda sugere que é acompanhado por relâmpagos e trovões enquanto voa pelo ar.

Dragões são criaturas poderosas na mitologia chinesa que vêm do céu.

Não está claro quando a lenda do dragão apareceu pela primeira vez. Os historiadores sugerem uma ligação com histórias sobre arco-íris serem ‘serpentes do céu’ porque são vistos após chuvas ou em cachoeiras. Dragões de jade esculpidos foram escavados em locais da Distania Hongshan que datam de 4500-3000 aC, embora relatos escritos dessas criaturas ainda não tivessem aparecido. Um famoso mito sobre um dragão gira em torno de Yu, o Grande (c. 2070 aC), que foi o fundador da dinastia Xia. A lenda afirma que um dragão e uma tartaruga vieram em auxílio de Yu, o Grande, na gestão das águas da enchente que devastaram o reino. Eles ajudaram a controlar as águas, estabelecendo um melhor sistema de irrigação.

Os antigos agricultores chineses acreditavam que os dragões traziam a chuva e a água necessárias para ajudar suas plantações. Acreditava-se também que os dragões eram responsáveis ​​por outros eventos meteorológicos, como relâmpagos, tempestades de granizo, trovões, ventos fortes e tornados. Essa conexão entre dragões e água é interessante porque é semelhante a como Elias (na Bíblia) e Indra (na mitologia hindu) também eram conhecidos por sua conexão com a água e a irrigação.

Um grande universo

O Universo é infinito. No entanto, há uma parcela da população que nunca acreditará que existem seres além daqueles na Terra que visitam nosso mundo de tempos em tempos. Por outro lado, há também uma parte da população que continua a acreditar que os humanos não podem ser a única vida inteligente. Como tudo no mundo, a crença se baseia em opiniões individuais. Pode-se argumentar que esses contos são fantasiosos ou criados a partir da superstição. Também pode-se argumentar que o que os humanos antigos viram e explicaram foi simplesmente uma identificação errônea de algo comum pelos padrões modernos. No entanto, o fato de várias culturas antigas compartilharem mitologias semelhantes sobre outras entidades que visitam de “cima” certamente sugere uma semente de verdade. E você, o que pensa sobre?

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Ahoo!! Que interessante é conhecer nossas raízes mitológicas ❤ Estarei voltando aos poucos com as postagens por aqui, saudades de compartilhar sementes de saberes com vocês!

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Referências no corpo do artigo original em inglês de Exemplore, escrito por BR. Williams, um historiador do folclore com formação em história e para ele, dentro de cada história há uma semente da verdade.

Traduzido e adaptado por YanRam para O Grande Jardim.

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