Ozzy Osbourne — o cantor do Black Sabbath desde 1968 até 1979, além de sua carreira solo – é um enigma e tanto. Uma lenda viva do heavy metal que influenciou milhões de pessoas com sua música, Ozzy sempre foi reconhecido por seu estilo de vida rock-and-roll. Ele foi expulso do Black Sabbath por ser estar constantemente tão louco de álcool e drogas que mal conseguia ensaiar, e passou 40 anos de sua vida como pau torto. Como ele continua a sobreviver já na idade de 66 anos é um mistério – um dos quais os geneticistas tentam solucionar. Em 2010, um time de pesquisadores realizou uma sequência de estudos nos genomas de Ozzy para compreender o que faz Ozzy, bom, ser Ozzy. rs
Sua amostra sanguínea foi enviada ao laboratório Cofactor Genomics em St. Louis, Missouir para uma análise de sua sequência de DNA, que mais tarde foi enviada ao Instituto Knome Inc. em Cambridge, Inglaterra para a análise genoma.
Ozzy possui cerca de 300.000 variantes únicas em seu genoma e segmentos de DNA herdados dos Neandertais. Nenhuma destas variantes são particularmente impressionantes – porém, há outras estranhas variantes que aparecem em número relativamente pequeno em pessoas que têm seus genomas em sequências completas (até a época da pesquisa), ao passo que tem sido estimado que pelo menos 20% do DNA neandertal está presente nos humanos modernos.
Onde fica interessante é em relação aos genes envolvidos no metabolismo de drogas e toxicodependência. Nas palavras do próprio Ozzy, “Eu sou 6.13 vezes mais propenso do que uma pessoa média a desenvolver dependência de álcool… 1.31 vezes mais chances de ter um vício em cocaína … e 2.6 vezes mais propenso a ter alucinações enquanto fumo cannabis.” Os pesquisadores também descobriram uma mutação no ADH4 – um gene que tem sido associado a codificação de álcool e de drogas, o que permite seu metabolismo a dissolver o álcool mais facilmente do que um ser humano médio.
Outros casos interessantes no genoma de Ozzy, como apresentado em uma discussão TEDMED em 2010 – incluem o seu receptor de oxitocina, o que prevê que ele teria uma mãe muito sensível, e que ele tem várias cópias não-funcionais de genes, sendo a maioria delas receptores olfativos. Isto significa que Ozzy possui um olfato fraco, isso independentemente das substâncias questionáveis que ele cheirou durante metade do século passado.
Como sua esposa Sharon Osbourne diz, “No fim do mundo só sobrarão as baratas, Ozzy e Keith Richards”.
Ozzy foi uma das poucas pessoas a ter seu genoma e DNA estudado tão profundamente! Incrível, hit on drugs e vivendo uma boa vida rss…
Pra te inspirar, encerramos com umas das clássicas!
Fontes: CBS News + Live Science + The Plaid Zebra
Tradução: NM
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