Emergidos na ambição de explicar cada aspecto do mundo natural, a ciência moderna tem tropeçado em alguns obstáculos. Alguns mistérios são tão intrincados que desafiam os métodos científicos. Por exemplo, é difícil criar experimentos que nos digam o que ocorreu antes do tempo e espaço surgirem. Mas dois mistérios em particular tem sido evitados durante décadas sem maiores prejuízos. Um deles é a natureza da consciência e a outra, a realidade dos fenômenos vagamente categorizados como mítico ou sobrenatural. Entretanto, agora a ciência chegou a um novo patamar, seu estudo pelas camadas da criação está em expansão, fermentando novas ideias e teorias, argumentos e controvérsias, que talvez sejam necessárias para resolver diversos tipos de fenômenos até então indissolúveis, em particular, os chamados “milagres”, que há muito tem sido considerados provenientes da superstição ou do credo, o que leva muitos acreditarem ser pura fraude.
PERCEPÇÃO E REALIDADE
Se você olhar para o mundo físico como um dado — você verá o que quiser ver — regido por leis matemáticas naturais, todo o espectro de maravilhas e milagres não são tão impossíveis quanto você possa pensar. Levitação, bilocação, cura psíquica, clarividência, experiências de quase morte, e todos os milagres relatados na Bíblia podem ser deixados de lado nessa nossa conversa. Aceitar o mundo físico “como ele é” constitui o realismo ingênuo, do qual nossas vidas diárias dependem. O realismo ingênuo não foi cientificamente defendido por pelo menos um século, desde que a Era Quântica começou. Se não podemos aceitar o mundo físico como ele é, a nível de igualdade de condições que podem ser postuladas, o que inclui tanto o natural e o sobrenatural. Uma parede impenetrável não divide as duas categorias, pelo contrário, as une e há várias razões completamente convincentes para fazer tal declaração.
- Toda experiência ocorre em nossa consciência
- A consciência é o lugar de encontro entre a percepção e a realidade
- Esse encontro é o momento presente. Não há explicações científicas para cada experiência diária
- Os pressupostos materialistas da ciência, como é atualmente praticada não fizeram nenhum progresso em explicar como a atividade eletroquímica do cérebro produz as vistas, sons, texturas e cheiros de um mundo tridimensional.
- O que sabemos com certeza, no entanto, é que há os filtros no cérebro que selecionam e reduzem a entrada do que se recebe
Deixando de lado sua falibilidade, o ser humano realiza processos cerebrais em apenas frações de bilhões de bits de dados sensoriais que bombardeiam nosso cérebro diariamente. Através de processos de filtragem e redução ao que se atenta, se cria uma imagem do mundo que é aceitável para todos os dias de “navegação”. Tem sido dito que o mundo “real” é na verdade um reflexo de como o cérebro trabalha. Uma construção abstrata construída pela mecânica neural. Para simplificar, o mundo real é como um curral que inclui apenas o que é aceitável e permitido enquanto se fecha para o que não é. Aceitação e permissão são termos pessoais, individuais de cada indivíduo – nós todos conhecemos pessoas que são blindadas contra aspectos de suas próprias vidas e que parecem ficar óbvio apenas para os outros. Pois esses também são termos sociais e culturais de aceitação e permissão. O cérebro pode colocar pra fora o que a sociedade se recusa a ver. As vezes, essas recusas mergulham fundo no inconsciente. Por exemplo, a história difamação das mulheres e dos negros, tem criado um complexo de crenças, atitudes, percepções, opiniões e uma cegueira involuntária há anos. Todos esses ingredientes mudam o cérebro das pessoas, até mesmo das vítimas. A ciência da consciência deve ir além das convenções da realidade do aceitável permitido que o cérebro se baseia. Os fisicalistas descobriram que isso é impossível através de processos limitados. Eles insistem que o cérebro mostra a realidade, pois para eles, não há outra alternativa. Assim então, ao cérebro é dada uma posição privilegiada. Rochas, árvores, nuvens, átomos de hidrogênio, e quarks não são conscientes em sua teoria, mas ao mesmo tempo eles também estão no meio da cena, ali respirando, aparentemente sem qualidades de distinguir a sua “coisificação” da “coisificatura” em torno dele. Então muitos fisicalistas supõem que o cérebro é totalmente único.
EXPANDINDO A REALIDADE
Ao abandonar o fisicalismo, não estamos voltando a uma era de superstição (o homem de palha favorito dos céticos). Gostaríamos de estar expandindo a cerca, permitindo mais da realidade. Até que haja uma compreensão de como as interfaces da mente interagem com a realidade, não há explicação válida para nenhuma experiência existencial, muito menos para as místicas.
A intenção deste artigo é brincar com o campo das experiências, de como as enxergamos, interpretamos, de como vivemos. Refletir sobre esses parâmetros é apenas o começo. Tendo aberto a porta, você verá os milagres que ocorrem diariamente ao seu redor! A criação nos banha todas as manhãs com sua luz divina que nos traz mais um dia para viver! Foi Einstein, não um xamã nem um yogi, um devotado da nova era que disse publicamente uma vez:
“Há duas maneiras de viver a vida. Uma delas é crendo que milagres não existem, a outra é crer que tudo é um milagre”
Espero que este belo artigo traga luz aos seus estudos da vida!
Fonte: DKChopra / Tradução: NM
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excelente
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